Segunda-feira, 21 de Outubro de 2024

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Brasil
Publicada em 14/10/2024 às 16:25h - 292 visualizações
Pobre dos pobres: por Valter Chereta

Valter Chereta. Pedagogo, especialista em Movimentos Sociais e Direitos Humanos, Educação, Pobreza e Desigualdade Social e Mestrando em Diversidade Cultural e Inclusão Social

Pobre dos pobres

 

 

As desigualdades sociais e a pobreza são cada vez mais presentes na sociedade brasileira e mundial. Atualmente, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial ultrapassa os oito bilhões de habitantes. A produção global de alimentos seria suficiente para alimentar mais de doze bilhões de pessoas, mas, contraditoriamente, quase um terço da população do planeta passa fome ou vive em insegurança alimentar.

 

 

Nossa região, embora industrializada, acumula nas suas periferias um cinturão de pobreza. A pobreza afeta principalmente crianças e idosos, que são os mais vulneráveis. Muitas dessas pessoas enfrentam a insegurança alimentar, uma condição em que não se sabe se será possível garantir as três refeições diárias.

 

 

Políticas públicas como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Bolsa Família são essenciais para amenizar essa dura realidade. Esses programas garantem um mínimo de dignidade às famílias em situação de vulnerabilidade. Além disso, outras iniciativas, como a educação em tempo integral e a merenda escolar, são igualmente fundamentais, pois oferecem não apenas aprendizado, mas também uma refeição garantida para milhões de crianças em idade escolar.

 

 

Muitas vezes, vivemos em uma bolha e não conseguimos enxergar as dificuldades dos que vivem ao nosso redor. Nossa região, rica em indústrias e recursos, ainda abriga uma significativa parcela da população vivendo em condições de pobreza. Essas pessoas necessitam de políticas consistentes de assistência social, saúde e educação para transformar sua realidade.

 

 

Contudo, não basta apenas ampliar as políticas sociais. É necessário também mudar os paradigmas que perpetuam a desigualdade. A sociedade precisa romper com a ideia de que o crescimento econômico, por si só, resolverá o problema da pobreza. Para uma transformação verdadeira, é preciso repensar nosso modelo de desenvolvimento, que concentra riqueza em poucos e marginaliza muitos. A distribuição justa de recursos e oportunidades é um passo fundamental para construir uma sociedade mais inclusiva e equitativa.

 

 

valterchereta@gmail.com

 




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